O que podemos antecipar sobre o futuro descarte de baterias de lítio? Qual a verdade sobre sua composição? O que está em risco com o mal uso e a falta de planejamento?
Estes assuntos entre outros aspectos nos causam muitas dúvidas e preocupações.
Neste artigo tentaremos separar alguns tópicos de interesse humanitário que abordam a enorme preocupação em relação aos veículos elétricos e suas baterias de longa durabilidade, mas que possuem uma vida útil e um descarte sem padronização ou planejamento.
Estamos em uma nova era, tempos em que automóveis movidos a combustíveis fosseis dividem vitrines e ruas com novas tecnologias e tendências, com designers revolucionários que encantam, convencem e nos atraem… Mas qual a diferença entre eles perante ao nosso meio ambiente?
Sabemos que veículos movidos a combustíveis derivados do petróleo poluem o meio ambiente de forma agressiva e constante, a todo momento são lançados gases poluentes como monóxido de carbono e outros poluentes extremamente agressivos a nossa camada ozônio.
Paralelamente temos toda a cadeia industrial que produzem com regularidade consequências ao nosso planeta, podemos citar brevemente o aquecimento global como o índice com maior relevância entre os principais aspectos negativos desse processo.
É verdade que necessitamos de uma indústria produtiva para nossa economia, mas não podemos ignorar as consequências de medidas sem um planejamento sustentável e uma reposição ecológica com propostas a curto e médio prazo.
No presente momento, temos uma explosão comercial de veículos parcialmente elétricos, (Híbridos) e os modelos “EVs”, movidos 100% a baterias recarregáveis. De acordo com o relatório mais recente do CPCA, nos primeiros quatro meses de 2024 as exportações de carros da China para o Brasil saltaram 536%. O órgão relatou que o número total de veículos enviados ao país chegou a 106.448 entre janeiro e abril/24. Números que sobem com muita velocidade a cada mês, se trata de um mercado onde foi creditado muito investimento financeiro com uma expectativa de altos faturamentos em um curto espaço de tempo.
Os números da maior concorrente da China, a famosa americana Tesla são simplesmente estratosféricos, disparada no segmento, conta com um capital na bolsa de NY com aproximadamente de 65 bilhões (patrimônio líquido), seguindo como líder absoluta no mercado. Economistas mais moderados cogitam a possibilidade de ser uma bolha prestes a explodir, causando um possível prejuízo a novos investidores desse segmento.
Mas afinal, no que isso pode nos afetar no aspecto ecológico com a falta de políticas e responsabilidades futuras perante nosso planeta?
Temos conhecimento que desde a bateria veicular utilizada em automóveis a combustão como uma simples pilha de qualquer equipamento eletrônico ou uma bateria de um aparelho celular, possuem em sua composição elementos químicos de alta capacidade poluente e prejudicial a nossa saúde e nosso meio ambiente. Podemos citar alguns componentes dos quais são feitas as baterias como o chumbo, ácido eletrólito e a sua carcaça plástica que se descartada de forma errada pode levar anos para sua total decomposição. Já as baterias de celulares possuem níquel-cádmio, (Ni-cd), essas baterias contem em sua composição metais pesados como mercúrio, chumbo, cádmio, manganês e níquel, e seu descarte irregular potencializa uma grave contaminação de nossos lençóis freáticos causando prejuízos irreversíveis aos nosso ecossistema.