“Calopsita” (Nymphicus Hollandicus), para alguns apenas uma ave, para outros, um pet!
Neste blog falaremos um pouco sobre uma ave, mais especificamente sobre a Calopsita. Separamos 5 características que se destacam entre outras sobre este pássaro de beleza ímpar. Ao longo dos anos, o ser humano buscou a companhia de vários animais, e entre os mais domesticados estão algumas raças de cães, gatos e pássaros. Mas você sabia que os pássaros foram um dos primeiros animais a serem domesticados?

Origem e Características
As primeiras aves foram domesticadas há cerca de 5.500 anos, na Ásia Central. No caso das galinhas, isso aconteceu na região conhecida hoje como Indochina. O nome “calopsita” não tem origem na Holanda, como o termo científico “Nymphicus hollandicus” pode sugerir. Na verdade, essa adorável ave é nativa da Austrália, no continente da Oceania. A calopsita pertence à ordem dos psitacídeos, assim como os papagaios, e faz parte da família das cacatuas, também naturais da Austrália. Ela foi descrita pela primeira vez em relatos científicos em 1792. Portanto, apesar do nome científico, a calopsita não tem relação com a Holanda, mas sim com as vastas paisagens australianas! A seguir, exploraremos 5 fatos interessantes sobre a calopsita, um pássaro altamente comunicativo e fiél ao seu dono, que possui uma capacidade vocal notável e pode viver até três décadas!
Comunicação através da crista: você pode saber o humor de uma calopsita observando sua crista. Se ela estiver alta, a ave pode estar eufórica ou assustada, enquanto uma crista abaixada indica tranquilidade.
Fidelidade Extrema: as calopsitas são monogâmicas e podem levar anos para encontrar o parceiro ideal, com quem ficarão pelo resto da vida.
Origem: apesar de muito populares no Brasil, as calopsitas são originárias da Austrália e não fazem parte da fauna brasileira.
Habilidade vocal: algumas calopsitas podem aprender a falar algumas palavras e são conhecidas por sua capacidade de assobiar.
Longevidade: em cativeiro a calopsita podem viver entre 10 e 20 anos mas em seu habitat natural podem viver até 3 décadas.
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Um Novo Pet
As calopsitas são aves encantadoras e populares como animais de estimação. Se você está pensando em criar uma calopsita em cativeiro, aqui estão algumas dicas importantes para garantir que ela tenha uma vida saudável e feliz:
Gaiola ou Viveiro:
Gaiola: É comum ver calopsitas que passam parte do dia no ombro de seus tutores. No entanto, elas precisam de um local seguro para descansar. Recomenda-se o uso de gaiolas de arame galvanizado, grandes o suficiente para que a ave possa abrir e bater as asas com folga.
Viveiro: Se possível, invista em um viveiro espaçoso. Lembre-se de que é ali que a calopsita passará a maior parte do tempo. O viveiro deve ser um local seguro e confortável.
Ambiente: Calopsitas são pets sociáveis e gostam da companhia de seus tutores. Evite colocar a gaiola em um cômodo muito isolado ou em um local muito movimentado. Um lugar tranquilo, com claridade e longe de correntes de vento, é ideal. Nunca coloque o viveiro na cozinha, pois algumas panelas, como as de teflon, liberam substâncias tóxicas para as aves.
Acessórios
Alimentação: Comedouro e bebedouro: Opte por modelos de porcelana ou barro, pois são mais resistentes às bicadas das calopsitas.
Poleiros: Forneça diferentes tamanhos e texturas para exercitar os pés da ave.
Brinquedos: Calopsitas gostam de roer. Brinquedos de madeira são ideais para que elas possam se divertir bicando e descascando.
Rastreador: Se você permitir que a calopsita voe livremente dentro de casa, coloque um rastreador nela para casos extremos.
Tela nas frestas: Evite que a ave fuja para o lado de fora.
Outros Cuidados
Supervisão: Deixe a calopsita solta apenas quando estiver em casa. Ela é pequena e pode se esconder em cantos difíceis de encontrar. Se tiver calopsitas macho e fêmea no mesmo ambiente, esteja atento para evitar ninhos improváveis.
Corte das Asas: Calopsitas conseguem viver tranquilamente sem grandes voos. Se desejar, corte a ponta das asas com cuidado para não machucá-la.
Lembre-se de que cada calopsita é única, e observar suas necessidades individuais é essencial para proporcionar um ambiente saudável e feliz.
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